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Sobre anões e gigantes (ou... você sabe onde procurar a tal felicidade?)
Certa vez eu vi ou ouvi algo de que nunca me esqueci: “O homem é um anão quando contempla o próprio umbigo e um gigante quando observa as estrelas”. Muito embora eu não saiba de onde isso veio, é provável que tenha sido distorcido pela minha cabeça. Cada vez mais sou levado a pensar que, muito embora a civilização deva muito mais às perguntas que aos dogmas, nossa sociedade valoriza muito mais a autoconfiança e a fé do que a dúvida racional. Porque?
A felicidade tem a ver com a capacidade de relativizar: a distância que somos capazes de colocar entre o que nos sucede e o que nos afeta. “Distância” é a palavra. Não se pode controlar o que nos sucede, mas podemos decidir o que nos afeta. Isso se consegue quando se sabe usar a inteligência da humildade para colocar os próprios valores acima das contingências (soou behaviorista sim. Mas eu sou, fazer o que?).
Outra coisa que eu li, e sei que guardei perfeitamente: “credo quia absurdum est”. O absurdo deu muito sentido a minha vida. Hoje sei que é preciso contar com o absurdo para encontrar algum sentido em tudo isso. Isso é senso comum mas: “em algum momento é preciso olhar nosso destino na cara”... por isso tento investir em valores que durem um pouco mais do que meu ego.
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